sábado, novembro 28, 2009

Whatever works



Claro que é mais do mesmo: mais azedume, issues existenciais e desprezo pela sociedade. Típico do Woody Allen. Mas isso é bom, é sempre bom. Sentimo-nos bem a ouvir aquilo tudo porque é mesmo aquilo que também pensamos sobre as coisas. Muito, muito giro. Tem óptimas falas. E o Larry David é tão Woody Allen que às tantas nos esquecemos que é o Larry David que está ali e pensamos que é o Woody Allen. Ou então ao contrário, começamos a pensar que o Woody Allen nunca entrou em nenhum filme dele: era sempre o Larry David que entrava.

Lá para a frente o filme aparvalha um bocado com a evolução das personagens: uma evolução que torna as personagens muito superficiais e abonecadas e pouco humanizadas. Mas claro que vale a pena ver o filme na mesma.

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