Como não me lembrar quando o meu problema existencial se gerou verdadeiramente há um ano?
Hoje está um Domingo muito parecido com o Sábado de há um ano atrás. Um Sábado que pareceu um Domingo. Silent and grey. Recapitulo tudo, revejo as imagens todas, passo pelas diferentes etapas, pelo organismo que foi deixando de funcionar progressivamente, e tento sempre pôr-me na cabeça dele, sentir o mesmo que ele terá sentido. Impossível, claro. A morte é um estado para o qual se vai sozinho.
Não me quero distrair porque tenho medo de me esquecer: por isso faço questão em reviver tudo regularmente. Tenho medo de desaprender, de perder a consciência da coisa que verdadeiramente interessa. Posso ser masoquista mas tento também ser estóica. Não quero recalcar: quero entender, aceitar e estar em paz com isso.
Que a morte nos apanhe prevenidos.
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2 comentários:
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porra, muito bom, à falta de melhor... termo.
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