Não, não, não. Que idiotice, menosprezar o potencial do Outono (ainda para mais numa cidade como esta). Sábado já me tinha apercebido disso, numa espécie de epifania decorrente da caminhada. Hoje ainda me apercebi melhor disso quando saí à rua.
São cinco da tarde, já anoiteceu completamente e vejo muitas luzes de carros a deslocarem-se muito muito ao longe e isto sim - qual Facebook - traz um conforto qualquer que vem de saber que há vidas e pessoas que se deslocam para sítios. Isto lembra-me um bocado ali a zona de Belém com a ponte sobre o Tejo embora não tenha absolutamente nada a ver, fisicamente falando.
[agora é a parte Francisco Vintage® do post]
Hoje vim a pé para casa enquanto ouvia a Atmosphere dos Joy Division e segurava na mão uma folha grande amarela de árvore que apanhei do chão. Tão morrissiano, tão indie. Tivesse eu o bolso de trás das calças à mostra e tinha enfiado para lá folhas. Não menosprezemos o Outono nem o facto de nos sentirmos morrissianos.
O Morrissey, pois é, coitado, que desmaiou num concerto. Primeiro foi o Cohen, agora o Morrissey. Quem será o próximo? Aceitam-se apostas.
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1 comentário:
Eu tinha visto a notícia na Pitchfork. Shame on me.
Se formos pela velhice talvez o Dylan. [bate na madeira] Lagarto, Lagarto, Lagarto [/bate na madeira]
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