Pronto, chego à conclusão que até para mim isto é demasiado robótico.
As pessoas não trocam olhares na rua (hoje tentei mesmo trocar olhares com todas as pessoas que passavam por mim e ninguém retribuiu o olhar que ofereci), no supermercado os empregados são inexpressivos a dizer quanto é que temos que pagar e a dar o troco. Até tenho medo de sorrir. Mais: quando vou na rua eu é que tenho de me desviar sempre das pessoas. Uma colega confidenciou-me que tem de fazer o mesmo. Até a forma como os gajos fazem jogging é robótica. Aliás, fazer jogging é uma coisa robótica, estoico-militar.
Há uns dias que não se vê o sol e, inesperadamente, isto é coisa que causa algum desespero. O céu é mesmo cinzento e denso, parece que nos fecharam num saco de plástico.
Não me importava de comer um pastel de Belém.
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