Tem todos os ingredientes para ser um típico filme francês armado ao pingarelho: tem o Louis Garrel (que tem um dos melhores narizes da história dos narizes), umas mamas despropositadas que não fazia diferença nenhuma se não aparecessem, cenas sexuais e dilemas amorosos entre jovens (homossexuais também, claro). O professor apaixona-se pela aluna nova, a aluna nova também está apaixonada pelo professor. No final, ela decide não ficar com ele porque o amor não é eterno e mais cedo ou mais tarde o gajo arranjava outra e deixava de gostar dela e ela sofria muito e assim. Então ela vai embora para longe. Aparecem muitas músicas do Nick Drake durante o filme metidas a martelo. A actriz principal é bonita e o resto dos actores também.
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1 comentário:
Isto sim é uma crítica de cinema, objectiva, sem tretas. Uma objectividade que nasce da subjectividade, pensa nisto, é interessante: há uma objectvidade, final, exposta em post que é o resultado duma subjectvidade e, mais importante, que mete esta última a um canto, em segundo plano ou, melhor dizendo, varrida para debaixo do tapete onde deve estar, a pé de chinelo. Em suma, é de uma universalidade extemporânea, este comentário de filme.
Descreve o filme ao eventual espectador que não passará de eventual, uma vez que a crítica já lhe deu a picture toda.
Se olharmos um pouco para o cartaz que anuncia o filme podemos, se alguma mestria ou intuição em nós houver, constatar o merdume je ne sais quoi que este texto tão bem comunica.
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