quarta-feira, agosto 12, 2009
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Para quem nunca morreu nem esteve quase a morrer, ir para outro país durante meses ou durante anos deve ser o mais parecido que há com morrer. Para todos os efeitos, passa-se a não-existir onde antes se existia, com tudo o que isso implica. Vai-se existir para outro lado. Agora imaginemos isto sem internet: ainda mais parecido com morrer devia ser isto tudo.
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2 comentários:
Está bonito, algo paulborgiano.
Mas, se quereis deveras morrer, matai a internet.
Acho que de certa forma nós, os que cá ficamos, é que podemos sentir isso. A morte só é sentida pelos que cá ficam.
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