domingo, agosto 30, 2009
sábado, agosto 29, 2009
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Terça-feira
Este é um post à estudante de Erasmus
segunda-feira, agosto 24, 2009
Antecipaste-ze-liu
http://lishbuna.blogspot.com/2009/08/o-pais-dos-zezes-vi-agora-tematicamente.html
Olá
Como podem ver, tenho uma porta lá para fora, uma espécie de varanda mas que não é uma varanda porque não tem limites de espaço. Não me arrisco a abrir a porta nem a janela muitas vezes porque das vezes em que abri a janela uma aranha entrava lá para dentro, sendo que a aranha do dia seguinte era sempre maior que a do dia anterior. Entretanto já lavei o parapeito.
Em frente à janela fica isto. Isto é a minha cama (lá em cima) e cá em baixo está uma secretária e uma cómoda, no caso de terem dificuldades em interpretar a figura.
sexta-feira, agosto 21, 2009
Olá
Vim aqui a um café que tem internet e estou a beber um, erm, smoothie de manga e coentros. Blargh. Os sacrifícios que uma pessoa faz para aceder à internet.
A internet é lenta.
Sim, agora este é mais um daqueles blogues irritantes em que as pessoas contam a vida noutro país. A única diferença é que acho que nunca vou pôr fotografias de pessoas com caras gordurosas, coradas e sorridentes e louras em festas.
Nunca vi tantos carrinhos de bebé por metro quadrado. Ou as pessoas têm mesmo filhos lá dentro ou então usam-nos vazios porque está na moda, não sei.
quarta-feira, agosto 19, 2009
terça-feira, agosto 18, 2009
segunda-feira, agosto 17, 2009
Missão
Ler o Educação Sentimental do Flaubert em três dias (sim, aquele livro ali do lado esquerdo).
Livro particularmente interessante: o gajo, personagem principal, vê uma mulher num barco, apaixona-se à primeira vista e tenta tornar-se amigo íntimo da família da mulher, através do marido dela. E torna-se mesmo amigo íntimo da família. Ai, o longing. Cada interacção ou possível interacção com aquela mulher altera-lhe o estado de espírito, as convicções todas, põe-lhe o coração a bater muito depressa, muda o rumo que o gajo quer dar à vida.
Ah, basta apenas vê-la e todo o seu sistema nervoso se activa.
domingo, agosto 16, 2009
Música de ir embora
The news is all good
And I'm flying higher
I'm back on my own
Don't worry about me
I got no more baggage
Threw all my old things away
I got your letter
Thanks for the offer
I really don't need a thing
Open the door in front of me
The sun is now shining down on me
Meet me as soon as you can
Bring me the money you owe for me
Taking my head out of the sand
Oh, maybe I'll go see the world
There's plenty of places to see
Voices I never have heard
Look at the way it ought to be
Oh, I'm all alone
Oh, I'm all alone
I know you're still listening to me
Isn't a lot as far as I see
sábado, agosto 15, 2009
sexta-feira, agosto 14, 2009
quinta-feira, agosto 13, 2009
O melhor de todos
Pimba, toma lá.
Não sei o que é que estas distinções significam ao certo para quem as recebe mas fico feliz à mesma porque ele é o melhor de todos e fico mesmo feliz quando isso é reconhecido de alguma forma. Não negligencio os outros, há dias em que também os acho os melhores de todos.
quarta-feira, agosto 12, 2009
19
terça-feira, agosto 11, 2009
Também já pensámos nisto
I can't stand the way you go on MySpace and people's profiles are all about what they like and don't like. They are such dutiful little consumers and they willingly reduce themselves to shopping lists. I don't think saying you like banana smoothies is really establishing a deep enough connection with other human beings.
(Jarvis Cocker, Junho de 2009)
segunda-feira, agosto 10, 2009
Encher chouriços
Na Sic havia então uma festa de Verão, a festa "Carachique", nome que ainda demorei um bocado a perceber tratar-te da festa Caras Sic e não da festa Caras Chique, embora qualquer um dos dois nomes acentasse bem ao que eu tinha visto até ali. Havia uma passadeira vermelha lá fora, entrevistadores lá fora (antes de entrar na festa propriamente dita) e entrevistadoras dentro da festa propriamente dita. O directo baseava-se em os entrevistadores lá fora abordarem pessoas conhecidas que se dirigiam para a festa propriamente dita, que acontecia dentro de um espaço fechado com música alta propriamente dito. As entrevistadoras lá dentro, por sua vez, entrevistavam pessoas conhecidas e não-conhecidas que fruiam já da festa propriamente dita.
As entrevistadoras que estavam na festa propriamente dita pareciam ter sido recolhidas do balcão de uma loja de roupa do metro da Alameda à última hora por haver falta de mulheres bonitas na Sic, mulheres que teriam habilidade para não ser tão confrangedor vê-las falar, mesmo que só dissessem merda. Mas como não tinham disso, que agora é Agosto e a malta está de férias, passaram ali pela loja de roupa do metro e trouxeram um par de lojistas que veio de boa vontade (podia ser que engatassem o segurança da discoteca ou o DJ, pensou uma delas).
A festa era numa discoteca qualquer do Algarve e as frases e perguntas dos entrevistadores eram coisas do género: "ah, que festa animada", "animação total nesta festa Caras Sic!", "então, preparado para esta grande festa?", "já está a dançar, não é? dançar é imperativo numa festa como estas, não é?". Os entrevistados eram pessoas mesmo muito bronzeadas e os vestidos das gajas eram muito foleiros, regra geral, também com ar de loja do metro. Um entrevistado respondeu qualquer coisa como "escolhemos sempre as festas a dedo, só vimos quando sabemos que vai ser uma grande festa e que vai estar montes de gente que nós conhecemos".
Esta resposta fez-me pensar outra vez na pergunta que surge quando vejo uma festa destas e que surgiu da única vez (recente) em que tive a feliz ideia de ir a uma festa deste género (em menor dimensão) porque alguém que eu conhecia lá ia cantar músicas dos 80s. Como é que estas pessoas se divertem, de copo da mão, em pé, durante horas a fio a falar com uma data de gente que conhecem mais-ou-menos e a ouvir música merdosa muita alta? Não é cansativo? Será que ficam deprimidos quando chegam a casa e têm que recuperar durante uma semana? Não suponho que se sintam como eu, deprimidos e deslocados ao fim de meia-hora mas, porra, gostam mesmo daquilo? Não se sentem nem um bocadinho mal por ali estarem?
Voltando à festa, o directo foi uma repetição de perguntas e respostas tolas. Não sei quanto tempo durou porque o problema disto tudo é que aquilo vicia o espectador e é difícil mudar de canal. Talvez porque o espectador mantém a esperança de que vá acontecer alguma coisa diferente a seguir. É como os programas das quatro da manhã em que as raparigas querem muito dar dinheiro às pessoas e fazem questão em frisá-lo muitas vezes: até com esses programas é difícil mudar de canal e queremos mesmo saber, como se fosse uma questão de vida ou de morte, quais são as palavras começadas pela letra Z para objectos que costumam estar numa cozinha.
domingo, agosto 09, 2009
Vocação
15. YOU DON'T CHOOSE WHAT TO DO
As soon as I said to myself I was going to stop making music I started writing songs in my head. If you have to try too hard, that means it's not really the thing for you. I know that's probably an invitation for people to be lazy but it's true.